sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Estresse nos Esportes de Tempo Livre

Olá!

Esse texto faz parte do artigo que escrevi sobre Esportes de Tempo Livre e a contribuição da Terapia Cognitivo Comportamental no Gerenciamento de Estresse em iniciantes de atividade física. 

Em tempos de pandemia, isolamento social e toda ansiedade e estresse gerado em virtude de novas rotinas, a atividade física vem sendo constantemente indicada como uma válvula de escape e uma aliada a saúde física e mental. E ela é! 

Mas, e quando iniciar uma atividade física torna-se também um motivo de estresse por não ser algo desejado? 

Pesquisadores falam que alguns dos motivos que dificultam essa aderência está relacionado como a questão do tempo dedicado para a prática, a logística diante da rotina corrida do dia-a-dia etc. Mas e agora na quarentena, o que nos impede de realizar alguns minutos de atividade física dentro de nossas casas?


Bora entender? 



Williams (1998) explica que o estresse ocorre em geral, quando nos defrontamos com situações que nos amedronta, irrita, confunde ou excita. Sua causa pode ser um acontecimento bom ou mau e pode ser compreendido como um conjunto de reações físicas e psicológicas que prepara o organismo para a luta ou fuga de uma determinada situação.

Para Lipp (1996) o estresse envolve também o corpo, a mente humana e suas implicações para a qualidade de vida da humanidade, incluindo fatores sociopsicológicos. O estresse pode ocorrer em qualquer pessoa, pois se trata de uma reação do organismo diante de situações tanto difíceis quanto excitantes e também pode ocorrer independente de idade, sexo, raça e situação socioeconômica.

Falando em qualidade de vida, os autores Arroba e James (1998) acreditam que qualidade de vida passa necessariamente pela qualidade corporal e a preocupação quanto à manutenção dessa qualidade. Assim, a preocupação com o bem-estar envolve o lazer, o dia-a-dia equilibrado, a quebra da rotina diária e o tempo para evolução e produção pessoal. A atividade física, nessas bases, é um dos aspectos para a melhoria de qualidade de vida, uma preocupação preventiva e remediadora.

Para Arroba e James (1998) o estresse produz efeito danosos de longa duração e o exercício físico ajuda a pôr fim nesses efeitos, permitindo que se retorne a um estado normal mais rapidamente. O tipo de exercício escolhido deve ser agradável, a fim de que não se torne uma tarefa ou mais uma exigência. Assim, de forma saudável podemos melhorar nossa criatividade e melhorar a capacidade de lidar com os efeitos físicos e mentais do estresse.

Mas, e quando iniciar uma atividade física torna-se motivo de estresse por não ser algo desejado?

Estudos realizados, mostram que para o adulto aderir à atividade física é mais difícil e cita motivos como a questão relacionada ao tempo para dedicação, local da prática etc. Ocorrendo essa adesão, a mesma pode ser entendida como o auge de uma constante evolução em direção à prática do exercício físico (Saba, 2001).

Segundo Iaochite (2006), torna-se necessário o entendimento de que o comportamento de praticar atividade física é dinâmico, difícil e multideterminado por diferentes questões de ordem pessoal, comportamental e ambiental e, para que haja uma mudança no comportamento é necessário que o praticante faça uma análise de suas crenças acerca de sua competência para essa mudança, os desafios que surgirão, além de suas expectativas frente ao novo comportamento.

Avalie suas Crenças...

Bjs a todos!

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