Não tenho orgulho nenhum de ter nascido em um rincão com linhas imaginárias desenhadas no mapa.
Não desculpo, pois quem vai às Olimpíadas tem preparo e investimentos, certamente mais do que muitos outros países e ainda assim o lado emocional latinóide e chorão fica claro diante do despreparo psicológico de alguns dos nossos atletas.
Não, eu não desculpo pela violência urbana, pois ela também me afetou e nem por isso eu a uso como pretexto para minhas derrotas. Não, eu não desculpo pelos administradores públicos, pois eles também roubam o meu dinheiro enão desculpo pelos administradores das instituições esportivas, pois os atletas de hoje já sabiam que será assim, não foram pegos de surpresa. Poderiam ter evitado e se dedicado a outra coisa.
Não, eu não desculpo pela pressão da imprensa e do povo, quem não quer ser pressionado não se torna atleta, tampouco vai para uma olimpíada. Quem quer viver no anonimato sem ter que lidar com pressão, não se torna pessoa pública.
Não desculpo pelas lágrimas, pois elas mostram uma fraqueza enorme, uma lacuna no preparo psicológico que não é inerente dos grandes vencedores.
Não desculpo por esse textinho barato melodramático típico de novela mexicana que ao invés de procurar soluções passa apenas a mensagem errada, mostra aos atletas que eles não têm culpa de nada, que não são responsáveis pelo seu fracasso e que tudo é culpa outrem.
Não, nunca seremos os maiores do mundo em nada, pois somos frouxos, preguiçosos, acomodados, trapaceiros, desorganizados...
Assim como cada um de nós é responsável pelas próprias conquistas, somos responsáveis pelas nossas derrotas. Ninguém exige que todo atleta brasileiro ganhe ouro, mas que ao menos tentem e parem de chorar, se desculpar e se lamentar da vida, pois ninguém os obrigou a fazer absolutamente nada disso.
Olá, Ullisses. Seu pensamento é compartilhado por muitas pessoas, infelizmente. Talvez a grande maioria ainda tenha o sonho do atleta-máquina, o mito do heroi etc... Eu não concordo, mas respeito sua opinião. Um abraço
Não tenho orgulho nenhum de ter nascido em um rincão com linhas imaginárias desenhadas no mapa.
ResponderExcluirNão desculpo, pois quem vai às Olimpíadas tem preparo e investimentos, certamente mais do que muitos outros países e ainda assim o lado emocional latinóide e chorão fica claro diante do despreparo psicológico de alguns dos nossos atletas.
Não, eu não desculpo pela violência urbana, pois ela também me afetou e nem por isso eu a uso como pretexto para minhas derrotas. Não, eu não desculpo pelos administradores públicos, pois eles também roubam o meu dinheiro enão desculpo pelos administradores das instituições esportivas, pois os atletas de hoje já sabiam que será assim, não foram pegos de surpresa. Poderiam ter evitado e se dedicado a outra coisa.
Não, eu não desculpo pela pressão da imprensa e do povo, quem não quer ser pressionado não se torna atleta, tampouco vai para uma olimpíada. Quem quer viver no anonimato sem ter que lidar com pressão, não se torna pessoa pública.
Não desculpo pelas lágrimas, pois elas mostram uma fraqueza enorme, uma lacuna no preparo psicológico que não é inerente dos grandes vencedores.
Não desculpo por esse textinho barato melodramático típico de novela mexicana que ao invés de procurar soluções passa apenas a mensagem errada, mostra aos atletas que eles não têm culpa de nada, que não são responsáveis pelo seu fracasso e que tudo é culpa outrem.
Não, nunca seremos os maiores do mundo em nada, pois somos frouxos, preguiçosos, acomodados, trapaceiros, desorganizados...
Assim como cada um de nós é responsável pelas próprias conquistas, somos responsáveis pelas nossas derrotas. Ninguém exige que todo atleta brasileiro ganhe ouro, mas que ao menos tentem e parem de chorar, se desculpar e se lamentar da vida, pois ninguém os obrigou a fazer absolutamente nada disso.
Olá, Ullisses.
ResponderExcluirSeu pensamento é compartilhado por muitas pessoas, infelizmente. Talvez a grande maioria ainda tenha o sonho do atleta-máquina, o mito do heroi etc... Eu não concordo, mas respeito sua opinião.
Um abraço