sábado, 23 de abril de 2011

Relações Grupais e Grupos Esportivos

Olá!

Segue mais um texto da minha monografia da Pós. Aos poucos coloco o trabalho completo aqui no blog rs.

Bjs a todos

É necessário ter espírito de grupo e para se alcançá-lo é importante que haja um objetivo comum e que o grupo reconheça seus limites, ou seja, que seja respeitada a posição e a função que cada membro ocupa.

O grupo se caracteriza como um conjunto de pessoas, que, ligadas por constantes de tempo e espaço e articuladas por sua mútua representação interna, propõe-se, em forma explícita ou implícita, a uma tarefa. A tarefa não é apenas o movimento para o trabalho, mas envolve também a compreensão do seu objetivo, a conscientização do processo e sua finalidade.

Para entender melhor essa noção de tarefa, podemos distinguir três momentos onde em cada um configura-se um pensar, um sentir e um agir: a pré-tarefa, a tarefa e o projeto.

Na pré-tarefa encontram-se as técnicas defensivas que estruturam a resistência à mudança, e que são movimentadas pelo aumento das ansiedades de perda e ataque, impedindo a comunicação e aprendizagem da realidade.

Como exemplo podemos citar o trabalho com Seleção. Essa ansiedade e resistência é muito comum, pois os atletas vem de diversos clubes, com hábitos próprios das suas equipes e se vêem na condição de um grupo novo, a Seleção.

Na tarefa, o momento é de abordagem e elaboração de ansiedades, permitindo que o conhecimento penetre, possibilitando elaborar estratégias que o ajude a intervir nas situações, rumo ao projeto, provocando transformações que irão modificar a situação, que se tornará, então, nova para o sujeito, e assim o processo começa novamente.

O projeto ou o produto seriam aquelas estratégias e táticas que o grupo utilizou para produzir a mudança.
A tarefa é tudo o que implica modificação em dupla direção (a partir do sujeito e para o sujeito). É a relação do sujeito com os outros e com a situação, envolvendo assim a constituição de um vínculo.

O grupo que possuir uma boa rede de comunicação e desenvolver de forma eficaz a sua tarefa caminha para um grupo coeso, para uma equipe. A característica mais importante que diferencia o grupo de equipe é que no primeiro temos um grupo de pessoas onde os objetivos gerais são singulares, enquanto que no segundo, há um objetivo comum para todos envolvidos no grupo.

Podemos dizer que as equipes são formações aprimoradas dos grupos e que possuem todas as vantagens dos grupos, além de criarem um espírito singular para o trabalho coletivo. É a integração de habilidades e talentos individuais em uma habilidade coletiva.

Referências:

ANTUNES, H. K. M. et al. O estresse físico e a dependência de exercício físico.
Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Niterói, v. 12 n. 5, set. / out. 2006.

SILVA, F. N.: Sobre o processo de formação de vínculo em uma equipe de corrida de aventura. Monografia (Especialização em Psicologia do Esporte).
Instituto Sedes Sapientiae. São Paulo, 2009.

PICHON-RIVIÈRE, H. O processo grupal. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1986.

RUBIO, K. ET, NIAT, NIATAT: Sobre o processo de formação de vínculo em uma equipe esportiva. Dissertação (Mestrestrado em Educação Física). Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo. São Paulo, 1998.

Rugby - Torneio em Miami

Torneio em Miami tem a presença dos nossos brasileiros: Lucas Duque, Moisés Duque, Diego Lopez e o técnico Mauricio Coelho. Eles irão representar o Brasil durante o Annual International Weekend em Miami que contará com a participação de atletas dos EUA, da África do Sul e Inglaterra.

Vamos lá, meninos!!!

Bjs a todos

quarta-feira, 20 de abril de 2011

I° Encontro com Treinadores e Comissões Técnicas

Olá!

Irei participar do I° Encontro com Treinadores e Comissões Técnicas organizado pela ABRAPESP (Associação Brasileira de Psicologia do Esporte). Farei parte da Mesa rendonda 2 – Psicologia do Esporte em modalidades coletivas (rugby, handball, basquete), juntamente com a Gisele Silva, Alessandra Dutra e Daniele Seda.

Para os amantes da Psicologia do Esporte, valerá à pena conferir!!!

Bjs a todos

Nos dias 28 e 29 de Maio será realizado o I° Encontro da ABRAPESP com Treinadores e Comissões Técnicas.

Local: Auditório do HASP (Hosp. da Aeronáutica de S. Paulo) - Av. Olavo Fontoura, 1400 - São Paulo – SP - CEP 02012-021. Em frente ao Sambodrômo. Metrô Portuguesa/Tiête.

Estacionamento gratuito.

Inscrição: Entre os dias 18 e 30 de Abril, o custo será de R$ 90,00 para não associado e R$ 45,00 para associados ABRAPESP e estudantes*

Entre os dias 01 e 20 de Maio custará R$ 120,00 para não associado e R$ 60,00 para associado e estudantes*

Do dia 21 até o momento do evento custará R$ 150,00 para não associado e R$ 75,00 associados e estudantes*.

Lembrando que participar do evento dará a chance de se associar à ABRAPESP.

Para pagamento através de cartão de crédito ou débito nas promoções, é necessário agendamento através do telefone (011) 2971-3709, falar com Cris. Também haverá esta possibilidade na hora do evento.

Vagas limitadas!

Para inscrever-se envie um e-mail com o comprovante de pagamento para: contato@abrapesp.org.br

Conta: Santander, Ag. 4268 - c/c 13004489-1

* Estudantes da graduação, mestrado e doutorado, sendo necessária a apresentação de comprovante.

Programação:

Dia 28 de Maio.

Credenciamento: 8:00 às 09:00. Coquetel de recepção.

09:00h  Solenidade de Abertura:  Alessandra Dutra, Representante da Diretoria do setor de Psicologia e Ed. Física do Hospital da Aeronáutica de São Paulo.

09:30 – 10:30 h -  Conferência de Abertura: Psicologia do Esporte : desafios e conquistas -
 Katia Rubio.

10:30 – 11:30 h – Conferência 2 : O papel do psicólogo do esporte na comissão técnica - Sâmia Hallage .

11:30 - 11:45h Intervalo

11:45 – 13:00 h – Mesa redonda 1– Psicologia do Esporte em modalidades individuais (tênis, lutas, atletismo), Rodrigo Falcão, Rubens Costa, Simone Sanchez .

13-14.30h Almoço

14:30 – 15:30h – Conferência 3:  Reabilitação no esporte e a intervenção psicológica - Luciana Angelo.

15.30 – 17.00h Mesa -rendonda 2 – Psicologia do Esporte em modalidades coletivas (rugby, handball, basquete), Fátima Novais e Gisele Silva, Alessandra Dutra, Daniele Seda .

Dia 29 de Maio.

09:00 – 10:15 h – Conferência 4 : Perfil do Atleta e uso de instrumentos psicológicos no Futebol  - Regina Brandão.

10:15 – 12:00 h –  Mesa Redonda 3: Atuação Multidisciplinar no alto rendimento (Medicina, Educação Física, Esporte, Fisioterapia),  Dr. Paulo Margarido, Dr. André Pedrinelli, Téc. Giovanne Ballarin, Preparador Físico Ivan Mazziero , Fisioterapeura Ricardo dos Santos, Atleta Fábio Vanini.

12:00 – 12:30h – Discurso de Encerramento e entrega de certificados.

Resumo da atuação dos Palestrantes:

Ms. Alessandra Dutra (Presidente ABRAPESP, Seleção Brasileira de Handball, Clube Pinheiros, Tênis – S.C. Corinthians, Natação).

Dra. Kátia Rubio (Prof. na EFE-USP, autora de diversos livros em Psicologia do Esporte, Atletismo, Futebol).

Dra. Sâmia Hallage (Seleção Brasileira Feminina de Vôlei, Sollys Osasco, Profa. do Aprimoramento em Psicologia do Esporte no Núcleo Paradigma ).

Dra. Regina Brandão ( Leciona na Univ. São Judas Tadeu, Co-autora da Coleção Psicologia do Esporte, Especialista em Futebol  com passagens pela Seleção Brasileira e Portuguesa).

Dra. Simone Sanchez (BMF Bovespa, Orcamp, Profa. UNIP- Campinas, Direção ABRAPESP).

Doutoranda Luciana Angelo (Coordenadora da Especialização em Psicologia do Esporte no  Inst. Sedes Sapientiae, INCOR -USP).

Mestranda Daniele Seda (Marinha do Brasil, Projeto Mangueira - RJ, Direção ABRAPESP).

Esp. Rodrigo Falcão (Instituto Rugby para Todos, Clube Helvettia/CEREQ, Direção ABRAPESP).

Esp. Rubens Costa (Psicólogo da Confederação Brasileira de Boxe).

Esp. Fátima Novais (Seleção Brasileira de Rugby, Lutas).

Esp. Gisele Silva (Seleção Brasileira de Rugby, Futsal SE Palmeiras).

Ricardo do Santos (Nucre Fisioterapia).

Giovanne Ballarin (Técnico de Tênis do S.C.Corinthians).

Fabio Vanini (Atleta Olímpico de Handebol, estudante de Ed. Física).

André Pedrinelli  (Médico da Seleção Brasileira de Futebol de Salão e da Medicina Esportiva da Hospital das Clínicas).

Paulo Margarido (chefe da Ginecologia do Hosp. Universitário – USP, Ambulatório da Mulher Atleta – USP).

Ivan Mazziero (Técnico da Seleção Brasileira Cadete de Handebol e do Clube Pinheiros).

terça-feira, 19 de abril de 2011

Corrida de Aventura no Brasil e no Mundo.

Olá!

Aos amantes da Corrida de Aventura, segue mais um texto da minha monografia.

Bjs a todos!


O conceito "Corrida de Aventura" foi criado pelo jornalista francês e amante da natureza, Gerárd Fusil, em 1989, na Nova Zelândia. Ele montou a precursora Raid Gauloises, dando início a um universo que hoje apóia atletas profissionais e organizadores.

Também por iniciativa do Gauloises, já existe um Circuito Mundial de Corridas de Aventuras (AR World Series). Atualmente, a maior e mais famosa corrida do mundo é o Eco-Challenge, do expedicionário norte-americano Mark Burnett.

Os norte-americanos e os neo-zelandeses são as duas potências da corrida de aventura atualmente, tendo vencido as principais provas no mundo. A modalidade, porém, ganha cada vez mais adeptos em diversos países. E o Brasil tem sido representado nas principais corridas.

Na Nova Zelândia, terra-mãe da modalidade, existe outra corrida famosa, o Southern Traverse, na ilha Sul do país. Quando disputado ao norte, ganha nome de Northern Traverse. Foi ali, em 1997 que, de acordo com Togume (2008), o brasileiro Alexandre Freitas teve a idéia de importar as corridas de aventura para o Brasil.

O empresário paulista Alexandre Freitas, envolvido há 17 anos com o mundo das finanças, ao participar de uma corrida de aventura na Nova Zelândia (Southern Traverse) gostou tanto do que vivenciou que resolveu implantá-la em nosso país.

Freitas passou a se dedicar integralmente a este novo projeto que, segundo ele, alia o prazer do esporte a uma nova visão, um novo estilo de vida que integra o homem à natureza, ao esporte e à conscientização da necessidade de preservação ambiental.

Criou assim a Sociedade Brasileira de Corridas de Aventura (SBCA), que organizou a primeira corrida de aventura do país, a Expedição Mata Atlântica (EMA), em outubro de 1998. Com 30 equipes participantes, a vitória foi para a KJ, da Nova Zelândia, pátria da modalidade.

Desde então, o trabalho da Sociedade Brasileira de Corridas de Aventura (SBCA) está sendo o de promover o crescimento sólido e duradouro das corridas de aventura, tendo inspirado outros organizadores.

Em 1999, o Brasil recebeu a Elf Authentique Aventure, a mais extensa corrida de aventura do mundo, na região Nordeste. Mais uma inspiração para que a modalidade se desenvolvesse no país. Nos últimos anos, quando foi formado o Circuito Brasileiro de Corridas de Aventura, também por iniciativa da CBCA, compreendendo provas mais curtas e a própria EMA, houve uma expansão neste tipo de competição. Cada vez mais, adeptos competem em provas espalhadas por todo o Brasil.

A EMA, prova de longa duração (mais de cinco dias) e com a participação de equipes estrangeiras, ainda é considerada a maior corrida de aventura da América Latina e hoje pertence ao circuito mundial (AR World Series) como a única etapa sul-americana. O evento chegou a deixar a região de Mata Atlântica, que lhe dá nome, para ter edição na Amazônia, em 2001.

Outras corridas e circuitos se destacam no cenário brasileiro, entre elas a Rio Eco, o Ecomotion Circuit e o Circuito Nordestino.

Devido ao interesse crescente de iniciantes, surgiram nos últimos anos as clínicas de corridas de aventura e minicorridas, especialmente desenvolvidas para esse público. Entre eles estão o Raid Brotas Discovery, a EMA-Escola, o Adventure Camp e o Short Adventure.

Referências:

MAERRAWI, L.E. (2008) Webventure faz especial sobre os dez anos de corrida de aventura no Brasil. Disponível em: http://www.webventure.com.br/corridadeaventura/index.php?destino_comum=noticia_mostra&id_noticias=23385. Acesso em: 20. ago. 2008.

RODRIGUES, A.K. (2002) Corrida de aventura: história no Brasil. Disponível em: http://360graus.terra.com.br/adventurerace/default.asp?did=5009&action=história. Acesso em: 20. ago. 2008.

TOGUME, W. (2008). O que é corrida de aventura. Disponível em: http://www.adventuremag.com.br/descrico.php. Acesso em: 15. out. 2008.

domingo, 17 de abril de 2011




"A vontade de se preparar tem que ser maior do que a vontade de vencer. Vencer será conseqüência da boa preparação”


Bernardinho

sexta-feira, 15 de abril de 2011

ABRAPESP

Olá!

Neste mês de abril me tornei membro da ABRAPESP (Associação Brasileira de Psicologia do Esporte).

http://www.abrapesp.org.br/perfil.php?id=54

A idéia é poder divulgar cada vez mais a nossa Psicologia do Esporte, promover melhorias e o reconhecimento do psicólogo ligado a área do Esporte e da Atividade Física.

A ABRAPESP - A Associação Brasileira de Psicologia do Esporte, nasceu a partir do encontro e do trabalho de um grupo de psicólogos e profissionais da educação física preocupados em discutir e promover os estudos e práticas profissionais da Psicologia do Esporte no Brasil. Esse movimento tem se pautado na crescente especialização de psicólogos do esporte, a partir da resolução 14/00 do Conselho Federal de Psicologia, que determinou a criação das especialidades em Psicologia, e busca congregar os profissionais que atuam na área e que têm o intuito de divulgar e discutir a Psicologia do Esporte. Além disso, por se tratar de uma área interdisciplinar por excelência, estão contemplados entre seus associados profissionais com outras formações e que venham se dedicando ao ensino e pesquisa da Psicologia do Esporte no Brasil. A ABRAPESP tem por finalidade zelar e incentivar o crescimento da ciência e da profissão de psicólogo do esporte, como um meio de promover o bem-estar e o desenvolvimento humano por meio do esporte e da atividade física.

Fonte: http://www.abrapesp.org.br/

Bjs a todos!!!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Frase do Dia...

"Realize um pequeno sonho a cada dia. Fazendo isso sempre, você estará cada vez mais próximo do seu sonho maior".



César Cielo
http://www.cesarcielo.com.br/

domingo, 10 de abril de 2011

terça-feira, 5 de abril de 2011

Estresse e suas consequências no esporte.

Olá!

Segue mais um texto da Gisele Silva.

Espero que gostem!!!

Bjs a todos!


A correria do dia-a-dia é comum para muitas pessoas. Com tantos compromissos (entre estudar, fazer academia, manter as tarefas profissionais, afazeres de casa, etc.), temos um ciclo de obrigações, onde muitas vezes, tudo é prioridade. Nesse contexto, é muito fácil ouvirmos as pessoas dizerem “não tive tempo para fazer tal coisa”, ou até mesmo, ouvir outras mencionarem que estão estressadas com tantas atividades.  Mas por fim, o que é o tal estresse falado pelo senso comum?

O estresse atinge muito mais pessoas do que imaginamos.  Pode ser considerado como uma reação do organismo que envolve elementos psicológicos, físicos e hormonais quando surge a necessidade de adaptar-se aos diversos tipos de pressões internas e externas que uma pessoa vivencia.

No ambiente esportivo, estas pressões internas podem ser compreendidas como as próprias cobranças para alcance de metas pessoais, expectativas quanto ao sucesso e fracasso, percepções sobre vitórias e derrotas, etc. Situações como: analise do técnico quanto ao desempenho obtido em um jogo, criticas do companheiro de equipe, cobrança da torcida e dos patrocinadores, podem fazer parte das diversas pressões identificadas como pressões externas (De Rose Jr, 1997). Todas elas exigem uma adaptação do atleta, porém, cada atleta irá classificar a importância da situação de maneira singular. Para uns pode ser mais fácil ouvir as criticas dos companheiros de equipe, para outros, mais difícil ser responsável pela cobrança de um penault em uma partida decisiva e, assim, por diante. 

Para Samulski (2008), o estresse faz parte da vida para a manutenção, aperfeiçoamento da capacidade funcional, autoproteção e conhecimento dos próprios limites. Em alguns momentos poderá ser considerado como positivo (eustress), em outros, como negativo (distress).

Como podemos identificar quando o estresse é negativo e quando ele é positivo?

O estresse positivo possui características observadas na fase inicial (fase de alerta). Normalmente, o organismo produz adrenalina que canaliza para o ânimo, vigor e energia, auxiliando o alcance dos objetivos traçados pelo atleta. Pode ser considerado como a fase da produtividade, já que as pessoas que estão nesse estágio podem não dar importância devida ao sono e descanso. Quando esse período se estende durante um longo tempo, pode auxiliar no prejuízo do organismo, identificando, o estresse negativo. Essa fase ocorre quando há excessos, ou seja, quando essa pessoa já ultrapassou seus limites físicos e psicológicos resultando no esgotamento da capacidade de adaptação. Com o organismo prejudicado de nutrientes, a energia mental reduzida, observa-se um prejuízo na produtividade podendo vir a apresentar problemas de saúde (problemas dermatológicos prolongados, úlcera, irritabilidade excessiva, insônia, dificuldades sexuais, entre outros).

Compreender as situações geradoras de estresse é um dos principais trabalhos que o psicólogo irá focar no acompanhamento do atleta que apresente tal demanda. Um dos caminhos importantes será trabalhar para que ele (atleta) tenha o maior conhecimento possível sobre si, pois é fundamental que conheça suas emoções nas diferentes situações que se expõe, não só com o objetivo de aprender à controlá-las, mas para auxiliá-lo no que fazer com elas. O intuito é que o próprio atleta crie a partir do conhecimento sobre seus sentimentos e atitudes, uma estratégia adequada para lidar com estas situações de maneira tranqüila e efetiva.

O ideal é que ele aprenda a gerenciar a “fase de alerta” de modo eficiente, alternando entre estar em alerta e sair de alerta, pois o organismo precisa entrar em homeostase após o período que permaneceu em alerta para que promova a recuperação diminuindo a possibilidade de gerar danos.

Para um atleta de alto nível onde o seu corpo é o seu instrumento de trabalho, é imprescindível que este intercale sua rotina de treinos e jogos com momentos de descanso e lazer; passear com a namorada (o), ir ao cinema, ler um livro, jogar conversa fora com os amigos, são grandes aliados para a reposição das energias físicas e psíquicas. Afinal, reconhecer os limites do seu próprio corpo faz toda diferença.

Gisele Silva/Psicóloga do Esporte – CRP: 06/86059
Tel: (11) 9895.6908/e-mail: gimaria.silva@hotmail.com

Referência Bibliográficas:

De Rose Jr D. Sintomas de “stress” no esporte infanto-juvenil. Revista Treinamento Desportivo. Curitiba, v.2, n.3, p. 12-20, 1997.

Lipp, Marilda Emamnuel Novaes; Novaes, L. E. O stress. 3ª ed. São Paulo: Contexto. 2000 p.

Novaes, L. E. O que é Stress?; Disponível em: http://www.cpcscentrorj.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=46&Itemid=41. 2011. Acesso: 30 Mar 2011.

Samulski, D. M. Psicologia do esporte: Manual para a educação física, psicologia e fisioterapia. 2ª Ed. Barueri, SP: Manole, 2008.

Weinberg, Robert; Gould, Daniel. Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício 4ªed. Porto Alegre: Artmed. 2008. 624 p.

sábado, 2 de abril de 2011

Rugby - Fim de semana produtivo em São José dos Campos

Acompanhei de perto um sábado de muito treino em SJC.

A Seleção Brasileira masculina de Rugby XV  se reuniu para muitas atividades: conversas em grupo, treinos físicos, técnicos e táticos e um jogo-treino contra o São José (no domingo), atual campeão brasileiro. Tudo com o intuito de alinhar cada vez mais essa equipe para o Sul-Americano que será entre os dias 12 e 21 de maio, em Puerto Iguazu, na Argentina.

O Brasil estreia no Sul-Americano contra o Chile, no dia 14 de maio. Três dias depois, jogará contra o Uruguai e encerrará a participação contra o Paraguai, 20 de maio.

Nossos Meninos (jogadores)

Antônio Górios Filho - Rio Branco RC
Daniel Hubert Gregg - Niterói RFC
Daniel Xavier Danielewicz - Desterro RC
Danilo Lima - Rio Branco RC
David Grael Vasconcellos Dias - Niterói RFC
Diego Martins Gimenez Lopez - Pasteur
Eduardo Garcia da Silva - Bandeirantes RC
Erick Monfrinatti - São José RC
Felipe Bezian Zeni - Pasteur AC
Felipe Claro - SPAC
Fernando Henrique Jungers Portugal - Bandeirantes RC
Gustavo Badino Krahembuhl - Pasteur AC
João Carlos Orioli Junior - Pasteur AC
João Luiz da Ros - Desterro RC
José Francisco Fonseca Leão - São José RC
Julian Felipe Menutti - Bandeirantes RC
Julio César Henrique Figalo - Niterói RFC
Júlio Cezar Crescente Costa - San Diego RC
Lucas Croffi - Pasteur AC
Lucas Duque - São José RC
Marcelo Tessari Danesin - RR Ribeirão
Moisés Duque - São José RC
Paulo Ricardo - Ilhabela RC
Pedro Rosa - Bandeirantes RC
Pedro Simões Manzini - Bandeirantes RC
Ramiro Daniel Mina - Bandeirantes RC
Reges Portela Comoreto - Desterro RC
Renan Trzesniowski - Jequitibá RC
Thiago Maihara - Pasteur AC
Vitor Bezerra de Medeiros - Potiguar RC

Bjs a todos e até mais!